A campanha de vacinação contra aftosa já começou. A doença afeta a economia da pecuária. Causa prejuízos entre os produtores e encarece a carne consumida pela população com a redução do rebanho bovino, por isso a vacina de aftosa é indispensável no manejo do gado. Saiba o que mudou na campanha de aftosa por causa do Covid-19.
Campanha de vacinação contra a febre aftosa
Mesmo em período de quarentena, devido à pandemia e os cuidados com o Covid-19, outra preocupação dos pecuaristas é a campanha de vacinação contra a febre aftosa. A primeira etapa da vacinação começou em Abril na maioria dos estados brasileiros e deve imunizar todo o rebanho de bovinos e bubalinos de todas as idades até o final da campanha, de acordo com o calendário de cada região.
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Covid-19: o que muda na vacina de aftosa?
Diante da atual situação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), orienta as Superintendências Federais de Agricultura nos estados e a todos serviços ligados à vigilância agropecuária, sobre a realização da campanha de vacinação.
A imunização do rebanho deve ser realizada normalmente. De acordo com o o diretor do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Geraldo Moraes, “As vacinações serão mantidas, uma vez que se trata de atividade essencial e que há necessidade de manutenção dos compromissos com as zonas reconhecidas como livre de febre aftosa com vacinação perante à Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), instituição que já havia recomendado a manutenção das vacinações dos animais com interesse econômico e em saúde pública no cenário de pandemia da Covid-19”
Comprovantes de vacinação devem ser realizados virtualmente
Ainda de acordo com oficio emitido pelo MAPA, através da Divisão de Febre Aftosa (Difa), a comprovação da vacinação deverá ser realizada, preferencialmente, por canais virtuais, evitando a comunicação presencial.
Os registros devem ser realizados dentro do calendário estipulado para cada região, através de sistemas informatizados, correio eletrônico ou outras soluções à distância. Procure o órgão responsável pelo registro em sua região.
Por conta do afastamento social, não serão exigidas declarações de comprovação da vacinação que impliquem em comparecimento aos escritórios. Quando não houver alternativa ao alcance, a comunicação presencial poderá ser adiada para um prazo a ser combinado entre todas as partes envolvidas com o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) no estado ou no Distrito Federal.
O que é febre aftosa?
Febre aftosa é uma doença contagiosa que afeta principalmente os bovinos. Nos pessoas o risco da doença é pequeno e quando acontece gera algumas aftas e febre. Já os efeitos no gado são severos. O animal desenvolve aftas, o que dificulta a alimentação e em algumas espécies, pode causar lesões nos cascos. O bovino fica magro e pode ocasionar a morte.
Quando a doença é diagnosticada, a perda é não só de um animal, mas do rebanho inteiro. Os produtores sofrem com a perda das cabeças de gado. A doença afeta diretamente a exportação da carne. Os países que fazem a importação da carne geralmente tem critérios rigorosos quanto à qualidade do produto. Eles restringem a compra de países que sejam foco da aftosa.
Já a população em geral percebe o efeito da doença quando vai aos mercados comprar carne bovina e derivados do leite, pois o preço desses produtos aumenta quando existem focos da doença. Nos humanos a doença não causa grandes problemas.
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Cuidados necessários com a vacina de aftosa
O chefe do Serviço de Saúde Animal do SFA/MS fala sobre as precauções que se deve no processo de vacinação.
- Adquirir a vacina somente em estabelecimentos credenciados pelo órgão de defesa sanitária animal. Como é o caso da Agroline
- Tomar cuidado com a conservação, transporte e armazenamento da vacina de aftosa
- Usar materiais esterilizados previamente e agulhas com o calibre e tamanho indicado
- Tomar cuidado para aplicar no local recomendado
- Ter cuidado para o manejo adequado dos animais no brete
Qual é o futuro da prevenção da febre aftosa?
Segundo o veterinário, o Programa Nacional de Erradicação e prevenção da Febre Aftosa – PNEFA, instituiu o Plano Estratégico – 2017 – 2026. O palno faz uma avaliação do cenário atual da febre aftosa. ” O avanço observado na erradicação da febre aftosa na América do Sul é considerável, particularmente em áreas consideradas endêmicas ou com ocorrência esporádica no início da década” ele afirma.
Ainda de acordo com Elvio, a implantação progressiva de zonas livres de febre aftosa avançou significativamente no país, predominantemente com vacinação, e está em vias de se completar.
Depois de alcançar a ausência prolongada de focos da doença, o próximo passo é avançar para o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
O Plano Estratégico cita “Nos últimos dez anos, o Brasil vem galgando posições de destaque no mercado mundial de produtos de origem animal devido ao melhoramento progressivo da situação sanitária do seu rebanho animal. Além da inegável qualidade dos produtos exportados”.
A estratégia para os próximos 10 anos tem como objetivo principal criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa. Ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira.
Post atualizado em 29/04/2020