Indispensável para a agricultura, a fertilidade do solo é um assunto que merece constante atenção e cuidado. Responsável por garantir os bons resultados da produção, o tema tem sido alvo de inúmeras pesquisas e estudos, devido à sua grande importância para o setor.

A fertilidade está diretamente ligada à presença de matéria orgânica no solo, seja ela viva ou morta. Essa matéria pode ser entendida como o que dá vida à terra, portanto, sem a sua existência, o solo não é capaz de sustentar lavouras ou qualquer outra atividade agrícola.

Quando não acontece de maneira natural, a fertilização pode ser obtida com o uso de algum adubo específico. O produto, por sua vez, age suprindo as necessidades do solo e, assim corrigindo suas deficiências. Durante o processo, cada fator é capaz de interferir de alguma forma no processo de fertilização do solo.

As substâncias húmicas, por exemplo, propiciam o nivelando do solo, atuando em sua estrutura. Já os componentes alifáticos e hidrofóbicos de minhocas e de hifas de fungos, por sua vez, favorecem a boa formação e estabilidade do solo, regularizando a infiltração e drenagem de água no terreno.

Ácidos fúlvicos aumentam a capacidade de retenção de nutrientes pelo solo, favorecendo o abastecimento de água das plantas. Ao mesmo tempo, a palha que, muitas vezes, cobre a superfície do terreno, evita o seu selamento, protegendo-o de erosões causadas pela chuva.

A diminuição da toxicidade de metais contra as plantas pode ser alcançada com uso da matéria macrorgânica. Além disso, a própria presença de bactérias e fungos é benéfica para o solo, transformando diversos pesticidas em substâncias inofensivas para águas subterrâneas, rios ou lagos, evitando, assim, danos à saúde pública.